A “Filó” contou detalhes do crime. Segundo ela, o garoto que saiu de casa para pegar frete no domingo 1º de julho, voltava pra casa empurrando um carrinho de mão e foi abordado pelo seu esposo “Pai Véi” que atraiu a criança para o matagal prometendo pipoca e doces, lá esperou a chegada dos outros envolvidos que amarraram os pés e as mãos do menino para as costas. A acusada lembra que a criança muito assustada gritava e chorava muito pedindo o tempo todo para lhe soltarem, naquele momento dois dos acusados tiraram a roupa do menino e o estupraram, em seguida deram início ao ritual satânico conhecido por “Ritual de Retorno” e fizeram um torniquete e o colocaram no pescoço do menor apertando-o até decepar a cabeça do menino que estava consciente até ser morto. No local foram encontrados restos de outros despachos como galinha preta, velas e até um boneco de vudu. “Filó” disse que apenas assistiu ao ritual. Ela também disse que o garoto foi escolhido por constantemente andar sozinho e que por isso ficou fácil atraí-lo para e ritual macabro.
Dr. Antônio Dutra
Segundo ela o “Capeta” esteve pessoalmente no local assistindo tudo e que existe um quinto elemento envolvido que prometeu pagar 1.500 reais ao grupo e que os 5 participaram da feitiçaria que não teve o nome revelado e está foragido. Os demais envolvidos negaram o crime.O delegado que investiga o caso Dr. Antonio Dutra, informou que os acusados foram presos por força de mandados de prisão preventiva e foram encaminhados os homens ao presídio Desembargador Augusto Duque em Pesqueira e a mulher para a Colônia Penal Feminina de Buíque, onde responderam por estupro de vulnerável e homicídio triplamente qualificado. O delegado ainda lembrou que o crime nada tem a ver com Umbanda, Candomblé ou qualquer outra cultura religiosa e que todas as religiões tem que ser respeitadas, dessa forma tem que haver uma desmistificação do caso para não envolver nenhuma religião qualquer que seja.
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