sábado, 6 de agosto de 2011

Familiares de jovens desaparecidos reconhecem vestimentas

A identificação das ossadas humanas encontradas no início da tarde de ontem, 3, na zona rural de Mossoró, ainda está cercada de muito mistério e dúvidas. Devido a várias suposições feitas de que as ossadas podem ser dos dois jovens desaparecidos desde o mês de março deste ano, Alex Johnatan Dantas de Medeiros, 18, e Geferson Vinícios da Silva Oliveira, 18, os familiares dos jovens compareceram hoje ao Instituto Técnico Científico de Polícia (ITEP) para tentar reconhecer as roupas das vítimas. De acordo com informações do delegado Rubério Pinto, titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Mossoró (2ª DPC), as mães dos jovens reconheceram algumas peças de roupas, mas contestam deformidades e alterações nas arcadas dentárias. “Nada está confirmado, somente os exames mais detalhados podem revelar as identificações”, ressaltou. Segundo a mãe de Geferson Vinícios, mais conhecido pelo apelido de “Gefinho”, Gilma de Oliveira, da vestimenta que estava junto com a ossada, somente reconheceu como sendo de seu filho a camiseta. “Os dentes do meu filho não tinha essa deformidade, por isso acho que pode não ser ele, mas vou aguardar o resultado dos exames”, declarou. Gilma não escondeu que o filho era envolvido com crimes que inclui: porte ilegal de armas, homicídio e roubo. Segundo ela, Gefinho se envolveu no primeiro delito quando ainda tinha 16 anos. Na ocasião foi apreendido por porte ilegal de arma. Gilma relatou que no dia 27 de fevereiro deste ano, Gefinho foi preso, acusado de um homicídio ocorrido em janeiro, cuja vítima ela identificou como “Faustão”, mas, no dia 3 de março foi posto em liberdade. A mãe de Gefinho acrescentou que o filho sempre deu muito trabalho e que tinha conhecimento “das coisas erradas que ele fazia”. “Meu filho já sofreu duas tentativas de homicídio e sempre andava armado. Ele dizia que tinha inimigos”, frisou. Gilma confirmou também a amizade entre Gefinho e Alex Jhonatan Dantas de Medeiros, 18, mais conhecido como “Joninha”, que também está desaparecido desde março deste ano. Segundo Gilma os dois sempre andavam juntos, mas não conhecia Joninha direito. “Eu sei que eles eram muito amigos, que estavam sempre juntos, mas confesso que não conhecia ele direito”, declarou. A GAZETA conseguiu também falar com a avó de Alex Johnatan, Francisca Antônia de Medeiros, “Nenzinha”, que se mostrou muito abalada com a informação de que uma das duas ossadas encontradas ontem pode ser de seu neto. “Eu não acredito nisso. Ele era um menino bom. Não fazia mal a ninguém”, disse. Francisca contou que Joninha era muito apegado a ela e que sente muita falta dele. “Elas não me deixaram ver as roupas dele, mas a mãe dele e a irmã foram lá e parece que reconheceram as roupas, mas não acredito que seja ele”, declarou emocionada. A avó de Joninha disse que a última vez que viu o neto foi na noite do dia 13 de março deste ano. “Eu sei que aconteceu alguma coisa com ele, porque ele sempre saía, mas voltava logo pra casa. Nunca ficava muito tempo longe”, acrescentou.

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